quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Correção atividade de filosofia – pág. 24 – cap. 1 – 1º ano A, B, C, D, E

Revendo o capítulo
1.      Comentando o texto de Gramsci, o não filósofo tem em comum com o filósofo a disposição para questionar as ideias e as ações morais, estéticas, políticas, epistemológicas. Mas é diferente porque o senso comum não se baseia no rigor conceitual do filósofo, que também conhece a historia da filosofia.
2.      Husserl quis dizer que não há uma única definição de filosofia, uma vez que cada filósofo repensa e reconstrói constantemente o que se entende por filosofia. Esse conceito variou conforme o tempo e o lugar.
3.      Radical, no contexto, não significa ser inflexível, mas buscar a “raiz” do conceito, aquilo que cada coisa significa, explicar os conceitos fundamentais usados em todos os campos do pensar e do agir. Por exemplo: “o que é política?”, “quais as características da democracia?”, “o que é arte?”,  “o que distingue o artista do artesão?” e outras.
4.      a) A máxima socrática “só sei que nada sei” refere-se a Sócrates, mas também a própria filosofia. A atitude de Sócrates não era de quem sabia de antemão determinado assunto, ele indagava e questionava tudo que parecia óbvio.
b) O método socrático baseia-se na noção de ironia e maiêutica, aplicada pelo filósofo nas ruas de Atenas, em conversas com os transeuntes.
c) A acusação contra Sócrates era um pretexto, porque ele indagava o sentido dos conceitos e fazia a crítica dos costumes. Os inimigos de Sócrates hoje seriam os que não aceitam a crítica, a divergência de opiniões, o debate plural. Dentre eles, estão os ditadores, que impõem censura a intelectuais, artistas, oposicionistas; religiosos, fundamentalistas e radicais convictos da posse da verdade absoluta, a qual não ousam questionar.
Aplicando conceitos
5.      Resposta pessoal (depende da noticia escolhida podem seguir o modelo dado no capítulo).
6.      Sobre a tira de Fernando Gonsales e angeli: De acordo com a visão pragmática do nosso tempo, prevalece a tendência de pensar que a filosofia não serve para nada, que não trará dinheiro ou sucesso. Mas são outros os interesses que levam alguém a estudar filosofia (o que poderia ser este? Pense e se posicione).
7.      A resposta é pessoal, mas vocês podem consultar no próprio índice do livro o que é de interesse da filosofia e que será estudado neste livro, por exemplo: o mito, diferença entre homem e animal, a relação entre linguagem e pensamento, a alienação, o consumismo, a felicidade, a moral, a ética, a morte etc.
8.      a) A história é uma ciência que desenvolve um método para investigar os eventos passados.
b) Os filósofos da história investigam o conceito de história, perguntam se a história é ciência e, se for, que tipo de método usa, o que é o fato histórico, se há neutralidade ou subjetividade na investigação do historiador. Quais são os problemas da causalidade em história, o que é o tempo e assim por diante.

9.      Retornando ao texto de Deleuze e Guatari, vemos que a filosofia instaura o caos onde há cosmo e, nesse sentido, é capaz de criticar a si mesma e não só as outras formas de pensar e agir. Portanto, a filosofia também abre fendas no guarda-sol, tais como aqueles artistas. A ciência, a filosofia e a arte são para aqueles filósofos os instrumentos da crítica do mundo.
Dissertação

10.  Ao escrever seu texto lembre-se: a filosofia não é um conhecimento, mas uma atitude crítica sobre todos os saberes. Não impõe verdades, mas pretende persuadir pelo discurso racional, pelo diálogo, assim como Sócrates que diz “nada saber”, porque a filosofia rejeita o óbvio e questiona a realidade; rejeita o dogmatismo, busca superar as crendices, os preconceitos e os estereótipos; precisa de humildade e de coragem para ousar enfrentar os costumes arraigados.